terça-feira, 29 de março de 2011

Mundo sem fim–Ken Follett


Esses tempos fui comprar uns livros no Submarino e para alcançar o valor de frete grátis fui atrás dos livros que custam R$ 9,90. Como não tinha nenhum que quisesse, olhei Mundo sem fim, 900 e tantas páginas por esse preço e resolvi comprar, gostei da sinopse e mais ainda do tanto de páginas hehehehe
O livro estava pegando poeira na estante até que tomei coragem e comecei a ler. Confesso que fiquei meio perdida no início devido a quantidade de personagens e as relações entre eles. O livro relata histórias passadas na Inglaterra medieval, comandada pela igreja e quem tinha vez eram os homens.
Caris, Gwenda e os irmãos Merthin e Ralph são os personagens principais. Suas vidas se entrelaçam na manhã em que presenciam um crime e prometem não mencioná-lo a ninguém.
Depois de passados dez anos, Ralph lutando para tornar-se nobre, Gwenda fazendo o possível para casar-se com Wulfric seu grande amor, Merthin estudando para ser um bom construtor e Caris procurando seu lugar no mundo, mesmo sabendo que enfrentará muitas dificuldades.
Como Caris e Merthin não são pessoas acomodadas entram em conflito com os monges em luta da prosperidade da cidade e bem estar de seus moradores. Essa não é uma batalha fácil para eles, pois as pessoas que podem fazer algo não estão interessadas. Os dois lados dessa disputa usam as armas que dispõem: confissões, flagras, segredos, medos, enfim, tudo aquilo que possa ser útil para se chegar ao objetivo desejado.
Juntamente mostra como as pessoas viviam em 1300 e alguns anos: sem higiene, morando em casas pequenas, passando por muitas dificuldades de emprego e alimentos (não muito diferente de hoje), ficando à mercê de monges que acreditam que sangrias e esterco de cavalo são úteis para curar alguém doente e de nobres que podem estuprar, matar, acabar com a plantação de seus servos pelo prazer de se sentirem poderosos.
A história se passa na época que a peste negra assolou a Europa, chegando aos moradores de Kingsbrigde, diminuindo com a população e os bons modos do povo. Caris, que não era de se entregar às dificuldades, consegue com medidas simples enfrentar a doença evitando que mais pessoas morressem.
É um livro muitas vezes “picante”, nojento, em que desejamos que os personagens maus sejam punidos por tudo de ruim que fizeram aos outros. Mas que depois que se começa é quase impossível parar!
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