quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Leituras do mês


Comentários rápidos sobre as leituras do mês de outubro. Fiz duas leituras conjuntas, ambos participantes de séries de sucesso.

Um deles é o Restaurante no Fim do Universo de Douglas Adams, o segundo livro da série Guia do Mochileiro das Galáxias. O primeiro livro é muito bom, um dos melhores que já li, envolvente, ácido, rápido, daqueles que a gente não larga sem ver o final.
Esse segundo não é tão bom como o primeiro, talvez pelo fato de Marvin, o robô maníaco-depressivo, não estar tão presente e eu ter escolhido ele como o meu personagem favorito da série. A história se passa com os personagens indo ao restaurante no fim do universo para almoçar e, além de presenciar o fim do universo, muitas coisas acontecem com eles como já percebi que é o “segredo” do autor. Num momento estamos numa nave e noutro num mundo desconhecido que analisando e descobrindo algumas coisas vê-se que é o lugar onde será o planeta terra.
Mas tem uns trechos memoráveis como esse:
O principal problema – um dos principais problemas, pois são muitos-, um dos principais problemas em governar pessoas, está em quem você escolhe para fazê-lo. Ou melhor, em quem consegue fazer com que as pessoas deixem que ele faça isso com elas.
Resumindo: é um fato bem conhecido que todos os que querem governar as pessoas são, por isso mesmo, os menos indicados para isso. Resumindo o resumo: qualquer pessoa capaz de se tornar presidente não deveria, em hipótese alguma, ter permissão para exercer o cargo. Resumindo o resumo do resumo: as pessoas são um problema.
E é por isso que vale a pena.

Já o segundo livro que devorei foi A Fúria dos Reis de George R. R. Martin, que continua como o primeiro: excelente! Sim, não dá vontade de largar, novos personagens surgem, a gente torce por alguns em um momento e daqui a pouco já está torcendo contra e outras que a gente continua torcendo por todos os capítulos…
E já adianto que o terceiro continua com esse ritmo, rápido, gostoso de ler, e o começo é surpreendente!!!!

sábado, 1 de outubro de 2011

O Guia do Mochileiro das Galáxias – Douglas Adams


Quando comecei a ler pensei “Que galáxia eu vivia que ainda não tinha lido esse livro?”. Rápido, inteligente, bem humorado, diferente, enfim, um livro gostoso de ler!
E passagens como essa: “- Ah, a vida – disse Marvin, lúgubre. – Pode-se odiá-la ou ignorá-la, mas é impossível gostar dela.” Marvin nesse caso é um robô maníaco-depressivo.
Só autores “especiais” conseguem escrever dessa forma para esse tipo de personagem.
As histórias vividas por Arthur e Trillian - humanos, Zaphod Beeblebrox e Ford Prefect - alienígenas e Marvin, o robô; na extensa galáxia que nos cerca, poderia ser vivida por um humano aqui no planeta terra, como a burocracia e o sistema político.
As ironias são muitas e ao mesmo tempo que fazem rir fazem pensar. Poderia ser verdade essa história de que o planeta terra foi criado para ser experimento de ratos? Talvez…
Quem ainda não leu como eu, corra"!

A Guerra dos Tronos – As Crônicas de Gelo e Fogo


Acredito que a primeira vez que li algo sobre essa série foi no Meia Palavra, mas não me interessei muito. Logo depois saiu uma reportagem da Veja elencando Dez razões pelas quais A Guerra dos Tronos é muito melhor do que O Senhor dos Anéis, confesso que não li a reportagem, pois queria ler o livro primeiro para ver se ele era digno de comparação com SdA (O Senhor dos Anéis).
Outro fato que desmotivava a leitura eram os problemas com a tradução do livro para o português. Mais informações no Leitura Escrita.
Comecei a ficar interessada quando li sobre a série que a HBO estava fazendo baseada na história dos livros, as fotos eram bastante inspiradoras.
Numa promoção do Meia Palavra eu ganhei o primeiro volume e aí não teve jeito, comecei a leitura para ver qual era.
Primeiro que não achei nem melhor nem pior que o SdA, achei simplesmente diferente. Ambas as histórias são boas, com personagens cativantes, aquele enredo que não dá vontade de abandonar a leitura, 500 e tantas páginas,mas simplesmente diferentes.
O livro conta a história de sete reinos, cada qual com seu rei, mas subordinados a um rei maior. O início mostra o rei maior, Robert Baratheon, indo atrás de seu amigo e rei de Winterfell, Eddard Stark, para ser a mão do rei, aquele que toma decisões pelo rei.
Tarefa simples para Eddard? Não quando a capital do reino conta com pessoas invejosas, cruéis, que guardam muitos segredos que não podem ser revelados. Eddard é aquele tipo de pessoa que ao meu ver, é um inocente (talvez até bocó em alguns momentos) que acredita que as pessoas são boas e honestas como ele. E sofre as consequências por agir conforme seu código de honra.
Depois que li mais da metade do livro percebi que os acontecimentos em Westeros, o continente onde se passa a história, são desencadeados devido a tomada de decisões precipitadas por boa parte dos personagens. Logo, muitas coisas poderiam ser evitadas, mas aí não teria história ;)
Os personagens são um caso a parte, a maioria bastante interessantes e bem trabalhados. O autor utiliza a mudança de foco narrativo a cada capítulo, o que é interessante e faz com que os personagens tenham altos e baixos no quesito amor/ódio.
Dois personagens se destacam e acredito que terão papeis bastante importante nos próximos livros: Aria, filha de Eddard, que diferentemente de sua irmã Sansa prefere aprender a lutar do que bordar ou tomar chá com a rainha; e Daenerys Targaryen, descendente do povo do dragão, que de menininha passa a mulher forte, e algumas vezes inocente demais chegando a cometer burrices que custam a vida de algumas pessoas amadas por ela.
Para quem está em busca de uma história boa para ler, super recomendo. Lembrando que na internet já se encontram kits com os três livros a um preço bacana.
Ah, ia me esquecendo de comentar que a série da HBO é muito boa e bastante fiel à história, vale a pena acompanhar também!

sábado, 20 de agosto de 2011

Comer é o melhor para poder crescer!

 

Coisa boa comer né? Algo gostoso, bem feito, que você gosta. Algo que você adora mas faz tempo que você não come então? Bom demais.

Eu amo comer!

Olhar sites, revistas, cadernos de receitas tenho paixão. Se como algo gostoso na casa de alguém já vou pedindo a receita…

Esses tempos buscando a receita de alguma coisa na net, encontrei o blog Pecado da gula, um blog bem caprichadinho, com histórias de como a Akemi (a dona do blog) encontra as receitas ou de como surgiu a oportunidade de fazer algo para sua família/amigos…

Favoritei o blog e mesmo que não esteja buscando uma receita sempre dou uma passadinha.

Numa dessas passadinhas li a receita "Do bolo de maçã", achei interessante e pensei que num dia que tivesse maçãs iria fazer. Pois bem, esse dia chegou e fiz o dito bolo, que realmente é o melhor bolo de maçã que já comi! Macio, úmido, com um cheirinho delicioso….

Essa é minha dica para quem gosta de comer, dar uma passadinha no blog e se gostar de bolo de maçã, fazer este que é considerado “O” bolo de maçã.

terça-feira, 29 de março de 2011

Mundo sem fim–Ken Follett


Esses tempos fui comprar uns livros no Submarino e para alcançar o valor de frete grátis fui atrás dos livros que custam R$ 9,90. Como não tinha nenhum que quisesse, olhei Mundo sem fim, 900 e tantas páginas por esse preço e resolvi comprar, gostei da sinopse e mais ainda do tanto de páginas hehehehe
O livro estava pegando poeira na estante até que tomei coragem e comecei a ler. Confesso que fiquei meio perdida no início devido a quantidade de personagens e as relações entre eles. O livro relata histórias passadas na Inglaterra medieval, comandada pela igreja e quem tinha vez eram os homens.
Caris, Gwenda e os irmãos Merthin e Ralph são os personagens principais. Suas vidas se entrelaçam na manhã em que presenciam um crime e prometem não mencioná-lo a ninguém.
Depois de passados dez anos, Ralph lutando para tornar-se nobre, Gwenda fazendo o possível para casar-se com Wulfric seu grande amor, Merthin estudando para ser um bom construtor e Caris procurando seu lugar no mundo, mesmo sabendo que enfrentará muitas dificuldades.
Como Caris e Merthin não são pessoas acomodadas entram em conflito com os monges em luta da prosperidade da cidade e bem estar de seus moradores. Essa não é uma batalha fácil para eles, pois as pessoas que podem fazer algo não estão interessadas. Os dois lados dessa disputa usam as armas que dispõem: confissões, flagras, segredos, medos, enfim, tudo aquilo que possa ser útil para se chegar ao objetivo desejado.
Juntamente mostra como as pessoas viviam em 1300 e alguns anos: sem higiene, morando em casas pequenas, passando por muitas dificuldades de emprego e alimentos (não muito diferente de hoje), ficando à mercê de monges que acreditam que sangrias e esterco de cavalo são úteis para curar alguém doente e de nobres que podem estuprar, matar, acabar com a plantação de seus servos pelo prazer de se sentirem poderosos.
A história se passa na época que a peste negra assolou a Europa, chegando aos moradores de Kingsbrigde, diminuindo com a população e os bons modos do povo. Caris, que não era de se entregar às dificuldades, consegue com medidas simples enfrentar a doença evitando que mais pessoas morressem.
É um livro muitas vezes “picante”, nojento, em que desejamos que os personagens maus sejam punidos por tudo de ruim que fizeram aos outros. Mas que depois que se começa é quase impossível parar!

domingo, 23 de janeiro de 2011

5 Melhores Leituras de 2010

Esse ano que passou li bastante trilogias, bilogias, coleções, ou sei lá como se chamam, mas alguns livros solitários merecem destaque. É difícil escolher 5 para pôr aqui e mais difícil seria ainda se tivesse que colocar em ordem de preferência, portanto aparecem na ordem que copiei do censo 2010 do Meia Palavra.

1. Belas Maldições, Neil Gaiman e Terry Pratchett – Uma história diferente do apocalipse. Se lendo isso você pensa “Ih lá vem falar de bíblia, religião…” está enganado. Os autores conseguem falar desse assunto com personagens cativantes e hilários, com diálogos incríveis e de uma forma que é impossível parar de ler depois que se começa. O texto possui muitas referências a outros livros, personagens de filmes, reais… Uma história para ser lida sempre que se buscar algo leve, gostoso, divertido.

2. O Assassinato de Roger Ackroyd, Agatha Christie – Sou fã de Agatha Christie desde sempre. Mas ainda não li muitos livros dela, um deles era esse “O Assassinato de Roger Ackroyd” que o pessoal comentava como sendo um dos melhores da rainha do crime. Um domingo sem ter o que fazer e peguei o livro para ler, não parei até terminar. A história é boa, os personagens são intrigantes e o final é surpreendente. Para quem é acostumado a ler Agatha Christie em algum momento já conseguiu desvendar alguns de seus mistérios sem precisar ler até o final da história, mas este livro dá várias pistas, todas erradas e faz com que o final seja inesperado.
 3. O Velho e o Mar, Ernest Hemingway – Um livro bastante reflexivo, com poucos  personagens, poucos diálogos, mas com ótimas frases. Santiago, o velho do título, nos passa muita coisa a partir dos seus pensamentos enquanto faz a pescaria de sua vida. A luta dele não é só pelo maior peixe que conseguiu pescar, mas pelo seu brio, pela sua auto-estima, pela sua vida. Um livro para ficar sempre a mão para ser lido e relido à vontade.

4. Cândido, Voltaire – Cândido foi escrito em 1759 por Voltaire, mesmo ele não assumindo publicamente a autoria do livro. Esse livro faz muitas críticas à igreja, aos padres, aos modos como esses viviam, às relações entre as pessoas que aparecem na história, tudo de forma rápida e engraçada. As aventuras de Cândido, inocente e crente do melhor das pessoas, vai da Alemanha à Eldorado e de lá para Istambul, principalmente em busca de seu amor Cunegundes. Não tem muito o que dizer, apenas que é imperdível.

5. Madame Bovary, Gustave Flaubert – Já falei um pouquinho sobre esse livro aqui quando eu o li. E foi uma leitura tão boa que merece estar no top 5. Um caso de adultério que se passa em 1857 e que gera para seu autor um processo é a base desse clássico escrito por Gustave Flaubert. Mas os trejeitos, as atitudes, os estereótipos dos personagens podem ser vistos por aí sem muito esforço ainda hoje, acho até que mais aprofundadas.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Balanço tardio de 2010


O ano de 2010 começou sem muitas expectativas, para falar a verdade até um pouco desanimado, nada de novo… mas ao longo dos 365 do ano ele foi melhorando gradativamente, até terminar como um ano muito bom.
Pensando no porquê da mudança percebi que foi a presença dos amigos que fez com meu ano ficasse melhor, e eu por consequência.
Outro ponto que ajudou a melhorar o ano foram as viagens que fiz, conheci lugares lindos como Floripa e Foz do Iguaçu, essa tendo as cataratas como fundo que não vou esquecer jamais.
Queria ter feito mais coisas e não fiz, queria não ter feito algumas coisas e fiz, enfim, aquela velha de história de pouco foco e muita procrastinação…
Mas como a esperança é a última que morre quem sabe esse ano as coisas mudem…
Uma coisa que quero mudar é escrever mais, não deixar o blog tão abandonado. Ler as postagens antigas é tão bom, principalmente quando se percebe as coisas boas que aconteceram
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