terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Punição no futebol

No dia 8 de novembro do ano passado, o jogador Jobson (Botafogo) foi pego no antidoping por uso de cocaína. No dia 6 de dezembro em novo exame o resultado foi positivo novamente, podendo levar o jogador a ser banido do esporte.
Ele negou, dizendo que havia usado uma única vez em uma festa e talz.

Hoje ele foi suspenso do futebol por 2 anos por uso de crack. Sim, ele fumou crack mais de uma vez.

O advogado dele, família, dirigentes do futebol foram contrários à decisão do juiz, que 2 anos de suspensão é muito, que ele precisa de ajuda...

Concordo plenamente que ele precisa ajuda. Mas não creio que 2 anos de suspensão sejam demais pelo uso da droga. É sabido que o esporte é, muitas vezes, uma fuga do mundo das drogas. De repente, um jogador numa carreira promissora, de 21 anos, é flagrado no antidoping por uso de droga (uma droga altamente destrutiva) e nada é feito, os garotos que estão começando podem trilhar o mesmo caminho esporte+droga. Sendo que esta é prejudicial àquele.

Enfim, vejo isso como uma luz no fim do túnel. Uma luz para um mundo que, em determinados lugares, é comandado pelo uso/tráfico de drogas.

Reportagem completa: Globo Esporte

domingo, 17 de janeiro de 2010

O Hobbit - JRR Tolkien

Este é o livro mais fácil de ler e entender, já que Tolkien o escreveu pensando em seus filhos. A história não envolve muitos povos e lugares e o mapinha que vem no livro ajuda bastante a se ambientar.
Mas não pense você que não leu que ele fica muito atrás de O Senhor dos Anéis. Toda a grandiosidade que Tolkien consegue repassar está ali presente.

Numa bela manhã chegam na casa de Bilbo treze anões e Gandalf, o mago, propondo uma aventura: recuperar o tesouro que Smaug, o dragão, roubou dos anões. Bilbo inicialmente fica meio indeciso, afinal os hobbits não são criaturas aventureiras, mas depois de uma conversa bastante "esclarecedora" os anões conseguem convecê-lo a seguir com eles para a montanha solitária, lugar onde se encontra o dragão.
Muitas aventuras acontecem no caminho: trolls, orcs, wargs, águias, elfos, etc. E aqui também acontece o encontro de Bilbo e Gollum, e como Bilbo encontrou e se apoderou do Anel do Poder, esse essencial para as aventuras do próximo livro: O Senhor dos Anéis. E também ajudou bastante Bilbo a se livrar de várias enrascadas.

Não vou falar mais para não contar partes da história. Só deixar registrado que vale a leitura, ou melhor que a leitura é obrigatória!

Ps: Está em promoção no Submarino, R$ 49,90 por O Hobbit + O Senhor dos Anéis + O Silmarillion Coleção Tolkien

Releituras

Esse ano resolvi que releria os livros do JRR Tolkien (O Hobbit, O Senhor dos Anéis, O Silmarillion, Os Filhos de Húrin, Contos Inacabados e Cartas de JRR Tolkien). E para acompanhar a releitura nada melhor que livros novos. Em julho comprei o box que vem O Hobbit, O Senhor dos Anéis, O Silmarillion e em dezembro Os Filhos de Húrin, que ainda não tinha. E isso motivou-me mais ainda para devorar as obras.
Esse mês comecei com essa empreitada, não é fácil, são muitos livros e muitos afazeres além de ler...
E resolvi que para cada livro vou postar algumas palavras aqui no blog.
O primeiro post da série será então sobre O Hobbit que eu já li...

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

5 Melhores Leituras de 2009

Ainda na onda de relembrar os bons momentos de 2009, segue os 5 melhores livros lidos em 2009. Tirando o primeiro os demais não estão em ordem de preferência:


1. O Menino do Pijama Listrado (John Boyne) - Uma história com tema batido, o nazismo, poderia ser mais um livro e ponto. Mas não é. Um livro curto, que mostra os acontecimentos dos arredores de Auschwitz, campo de concentração nazista do ponto de vista de um garoto, Bruno, filho de um capitão nazista. Bruno não sabe quem são as pessoas que ele vê ao longe, pensa que são fazendeiros, e ninguém na sua casa fala claramente para ele o que eles realmente são. Acontecem muitas coisas por lá. E apesar do final ser previsível, ainda me deixou com uma esperança de que não fosse aquilo, que poderia ser diferente, mas não foi. Vale muito a pena ler esse livro, o final é o que o livro tem de melhor, forte e emocionante. Tem também uma adaptação para o cinema, bem fiel ao livro, mas entre ler e assistir o filme fico com o livro.


2. Água Para Elefantes (Sara Gruen) - Um livro que diz ao que veio já no início e mesmo assim consegue prender a atenção. Uma história pitoresca, engraçada, triste, sofrida, enfim, com todos os elementos necessários para se fazer um bom livro. Jacob Jankowski é um velhinho que mora num asilo. O aparecimento de um circo nas redondezas faz com que ele relembre do passado e através das memórias passadas e das emoções presentes, ele nos conta sua história de faz-tudo num circo. O final é surpreendente e nos deixa com aquela saudade dos personagens, de vontade de ler mais sobre eles...




3. Eu Sou o Mensageiro (Markus Zusak) - Uma história que não promete muito a julgar pelo começo. Mas a  partir do momento que Ed Kennedy recebe uma carta de baralho com endereços a história se desenvolve muito bem. Na dúvida entre ir a esses lugares e jogar a carta fora, resolve ir e ver qual é o mistério ou brincadeira que estão fazendo com ele. E aí ele descobre algumas missões que precisa realizar com pessoas desconhecidas, mas acaba se auto-conhecendo melhor também. E o porque do título.




4. Orgulho e Preconceito (Jane Austen) - Um clássico não se torna clássica à toa, e é por sua história e personagens fortes que Orgulho e Preconceito se torna um clássico mundialmente conhecido e lido por milhares de pessoas. Uma história de amor que precisa passar por alguns dilemas, dúvidas para se mostrar verdadeiramente. Depois de lido se percebe claramente a relação dos sentimentos e atitudes dos personagens com o título. E acaba bem, como um bom romance.






5. O Estrangeiro (Albert Camus) - Um personagem que não demonstra seus sentimentos, ou melhor, que não sente necessidade de agradar a todos com falsidades e elogios mentirosos. Mersault mata um árabe a troca de nada, mas no julgamento leva-se muito em conta o fato dele não ter chorado no enterro da mãe, fato, na minha opinião, decisivo para o condenamento de Mersault. Vale muito a pena ler esse livro, é curto e a  leitura flui super bem.






Quero também comentar sobre outro livro que li nesses últimos dias de 2009: Os Homens Que Não Amavam as Mulheres de Stieg Larsson. Um romance policial de primeira, com muito suspense, personagens cativantes. Faz parte da trilogia Millennium (os outros livros são: A menina que brincava com fogo e A rainha do castelo de ar). Vale a pena dar uma conferida também.
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