2. O Assassinato de Roger Ackroyd, Agatha Christie – Sou fã de Agatha Christie desde sempre. Mas ainda não li muitos livros dela, um deles era esse “O Assassinato de Roger Ackroyd” que o pessoal comentava como sendo um dos melhores da rainha do crime. Um domingo sem ter o que fazer e peguei o livro para ler, não parei até terminar. A história é boa, os personagens são intrigantes e o final é surpreendente. Para quem é acostumado a ler Agatha Christie em algum momento já conseguiu desvendar alguns de seus mistérios sem precisar ler até o final da história, mas este livro dá várias pistas, todas erradas e faz com que o final seja inesperado.
3. O Velho e o Mar, Ernest Hemingway – Um livro bastante reflexivo, com poucos personagens, poucos diálogos, mas com ótimas frases. Santiago, o velho do título, nos passa muita coisa a partir dos seus pensamentos enquanto faz a pescaria de sua vida. A luta dele não é só pelo maior peixe que conseguiu pescar, mas pelo seu brio, pela sua auto-estima, pela sua vida. Um livro para ficar sempre a mão para ser lido e relido à vontade.
4. Cândido, Voltaire – Cândido foi escrito em 1759 por Voltaire, mesmo ele não assumindo publicamente a autoria do livro. Esse livro faz muitas críticas à igreja, aos padres, aos modos como esses viviam, às relações entre as pessoas que aparecem na história, tudo de forma rápida e engraçada. As aventuras de Cândido, inocente e crente do melhor das pessoas, vai da Alemanha à Eldorado e de lá para Istambul, principalmente em busca de seu amor Cunegundes. Não tem muito o que dizer, apenas que é imperdível.
5. Madame Bovary, Gustave Flaubert – Já falei um pouquinho sobre esse livro aqui quando eu o li. E foi uma leitura tão boa que merece estar no top 5. Um caso de adultério que se passa em 1857 e que gera para seu autor um processo é a base desse clássico escrito por Gustave Flaubert. Mas os trejeitos, as atitudes, os estereótipos dos personagens podem ser vistos por aí sem muito esforço ainda hoje, acho até que mais aprofundadas.